Publicado em: 22/09/2022 Atualizado:: setembro 22, 2022
Em agendas nos municípios de Pedro Alexandre e Novo Triunfo, nesta quarta-feira (21), o candidato a governador ACM Neto (União Brasil) afirmou que os menores e mais pobres municípios da Bahia terão, a partir de 1° de janeiro, um governador. Segundo o ex-prefeito de Salvador, a gestão do PT não conseguiu, em 16 anos, resolver os problemas mais básicos nessas cidades.
“Quem olha para Novo Triunfo vê que aqui não tem governador. E vê que é preciso uma atenção maior do governo do estado. A gente precisa mudar de vez por todas essa realidade. O que o povo baiano quer é mudança, isso é claro. Se não fosse verdade, a gente não juntaria tanta gente assim numa praça às 16h de uma quarta-feira”, disse ACM Neto na cidade.
Na ocasião, Neto destacou a importância das cidades do Nordeste baiano de apenas 16 mil habitantes cada, que aparecem entre os menores IDH do estado. Ele aproveitou para citar o projeto batizado de G-100, que está no seu plano de governo. O objetivo, segundo ele, é realizar uma série de ações coordenadas nas áreas de saúde, saneamento básico, educação e geração de emprego nos 100 municípios mais pobres da Bahia, ou seja, aqueles que aparecem com o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do estado.
“Novo Triunfo pode e vai, se Deus quiser, passar por uma transformação a partir do próximo ano. Porque, vamos falar a verdade. Normalmente, os governantes priorizam os grandes centros, focam em trabalhar pelas grandes cidades, porque é onde têm mais votos. E tenham certeza que Novo Triunfo será um dos primeiros municípios a passar pelas ações coordenadas do G-100”, disse.
Em Pedro Alexandre, o IDH é de 0,513, e em Novo Triunfo, de 0,554, pouco acima do nível considerado de qualidade de vida muito baixa, que é de 0,5. Neto disse que o grupo que está à frente da Bahia nos últimos 16 anos não demonstrou capacidade de resolver problemas graves dos menores municípios, como acesso à saúde e à educação e garantia de segurança pública.
“Hoje, a Bahia é primeiro lugar no Brasil em número de pessoas desempregadas. Tem muitas cidades pequenas em que a atividade econômica é pequena. O povo depende dos salários da prefeitura, dos programas como Bolsa Família e Auxílio Brasil ou das aposentadorias. Nós precisamos trazer empregos para o interior, mas esse é um desafio que as pessoas que estão aí no poder não vão conseguir”, completou.
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Fonte: Bahia.ba