Publicado em: 13/05/2022 Atualizado:: maio 13, 2022
Após o governo federal ter anunciado que iria zerar a alíquota do imposto de importação do queijo mozarela, trazendo com isso enormes prejuízos para os laticínios e, principalmente para os pequenos produtores, o presidente do Partido Progressista, deputado Claudio Cajado, depois de ter sido procurado por representantes do setor, conseguiu que os órgãos competentes revisse a situação e retirasse o queijo da lista dos produtos que terão a taxa de importação zerada.
Após receber pedido do Sindileite, co-assinado pela Federacao das Industrias da Bahia e Federação Agricultura da Bahia, o deputado assumiu a luta de reverter a tarifa zero na importação do queijo mozarela, e para isso, Cajado procurou o secretário Roberto Sendt – Secretário Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, em seguida, Cajado esteve com o embaixador Bruno de Rísios Bath – Assessor Especial de Relações Federativas e com o Congresso Nacional , embaixador Pedro Miguel da Costa e Silva – Secretário de Negociações Bilaterais e Regionais nas Américas, embaixador Michel Arslanian Neto – diretor do Departamento de Mercosul e Integração Regional, ministro Fernando Meirelles de Azevedo Pimentel, diretor do Departamento de Organismos Econômicos Multilaterais, primeiro secretário Rodolfo Sahium Ribeiro, Assessoria Especial de Relações Federativas e com o Congresso Nacional, no Ministério das Relações Exteriores, esteve também com o ministro da Agricultura Marcos Montes e, finalmente, com o secretário executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys, apresentando a contestação da medida junto a GECEX, como também mostrando os impactos negativos que a indústria de laticínios, pequenos agricultores, em especial a agricultura familiar iriam sofrer como os efeitos sociais negativos gerados em toda a cadeia leiteira.
Diante das argumentações apresentadas pelo deputado, o Governo Federal sensibilizou-se e decidiu, em nova reunião da GECEX retornar a tarifa de 28% para importação do queijo mozarela.
Para o deputado “Não é justo que nossos pequenos produtores da agricultura familiar tenham que competir com produtores do exterior que importam laticínios ao nosso país, a inflação está tendo um grave impacto social no Brasil. Por isso, lutei e fico muito feliz com a vitória da taxação retornar à 28% para países que não pertencem ao Mercosul” disse o deputado.
Para o representante do Laticínio Davaca, Lutz Viana Filho, a interferência do deputado Cajado foi fundamental para evitar que o país fosse inundado de produtos importados de outros países normalmente chegam aqui justamente na época das chuvas, quando nossa oferta é a maior possível, isso tem impactos negativos para todos os produtos lácteos e com certeza pro leite ao produtor/ produtora. A indústria láctea brasileira, segundo Lutz, teria de competir com os gigantes internacionais.
“O SINDLEITE BAHIA e todos os produtores e a agroindústria, a cadeia do leite agradece ao deputado Claudio Cajado por tudo que foi feito junto ao Ministério da Cultura, o ministério da Economia e ao governo federal, e agradece também o apoio da CNA, de todos os sindicatos, todas associações que participaram desta luta” disse o representante do Laticínio Davaca, Lutz Viana Filho.
Localizado na cidade de Ibirapuã, local de sua fundação, o Laticínio Davaca é o maior gerador de emprego e renda do município e a medida do governo traria muitos prejuízos para a empresa. O prefeito de Ibirapuã, Calixto Antônio Ribeiro, amigo Cláudio Cajado, comemorou a atuação do deputado e disse.
“Eu vejo essa situação com muito carinho, o deputado Cajado foi pra frente, e, por sinal eu estive esses dias com ele lá na Câmara e vi o quanto que ele se interessou por esse assunto, ele foi pra cima, ele teve várias reuniões e realmente defendeu os laticínios de pequeno e grande porte, porque a mozarela não poderia entrar na sexta básica, e eles colocaram, ia haver muito desemprego.
Cajado fez um papel belíssimo nisso ai, ele entrou defendendo, foi pra frente, batalhou e conseguiu reverter o quadro, eu fico muito feliz que nosso deputado aqui de Ibirapuã tenha conseguido reverter a situação”.
Calixto explicou que a mussarela é o carro chefe do laticínio e a decisão do governo ia prejudicar principalmente na questão do desemprego, “como em outros segmentos, não só a mussarela, mas em outros tantos segmentos que entraram nessa lista. E a P&L Davaca seria uma das maiores prejudicadas, ia ter muito desemprego na indústria” finalizou o prefeito.
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Fonte: Bahiaextremosul