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CACB celebra os 5 anos da Lei de Liberdade Econômica com debate inspirador

Publicado em: 26/07/2024 Atualizado:: julho 26, 2024

Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

 

No último dia 5 de junho, a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) realizou uma sessão especial em Brasília para comemorar os cinco anos da Lei de Liberdade Econômica. O evento reuniu empresários, políticos e especialistas para debater os impactos e desafios da legislação que visa desburocratizar e incentivar o empreendedorismo no país.

A Lei de Liberdade Econômica, sancionada em 2019, tem como objetivo principal reduzir a intervenção estatal na economia, facilitando a abertura de empresas e diminuindo a burocracia para pequenos e médios empreendedores. Durante a sessão, foram discutidos os avanços obtidos desde sua implementação, como a simplificação de processos e a diminuição do tempo necessário para a abertura de novos negócios.

Contudo, também foram abordados os desafios que ainda persistem, como a necessidade de reformas mais amplas e a adaptação das legislações estaduais e municipais à nova realidade. Representantes de diversas associações comerciais compartilharam suas experiências e destacaram a importância de continuar promovendo um ambiente de negócios mais livre e competitivo.

O evento da CACB foi um momento significativo de reflexão sobre os rumos da economia brasileira e o papel fundamental da liberdade econômica para o desenvolvimento sustentável do país. A sessão reforçou a importância de continuar avançando na desburocratização e na criação de um ambiente mais favorável para os empreendedores, fundamentais para a geração de empregos e crescimento econômico.

A sessão foi marcada por discursos inspiradores e discussões acaloradas sobre o papel do Estado na economia. Entre os destaques, a fala do deputado Gilson Marques chamou a atenção pela crítica contundente à intervenção estatal nos negócios privados.

 

Veja o discurso na íntegra:

 

“Eu vejo uma quantidade enorme de empreendedores e eu fico imaginando. Em algum momento da história, nós empreendedores, trabalhadores, resolvemos de que seria uma boa ideia pagar o que é hoje a metade de tudo que a gente produz para dar para os políticos administrar. E isso seria a solução. Aí eu fico pensando, a nossa empresa contém o problema de engenharia, de gestão, de recursos humanos, de enchente.

Qual é a solução? Vamos chamar os políticos para resolver. Acha que isso vai dar certo? Como? Quando? Aonde? Os políticos são incapazes de dar, comprar, entregar, construir qualquer coisa sem antes retirar da sociedade uma quantidade maior de recursos. Vocês têm ideia de que aqui são aprovadas 15 leis federais por dia útil? A maioria é inócua, que não atinge o fim que se espera, gerando um boleto para a sociedade e essa estrutura enorme custa 13 bilhões de reais por ano.

O custo da manutenção não justifica a existência. Nós inauguramos um novo estilo de governo que é trabalhe muito, pague muito e fique quieto, porque você não pode reclamar. Nós somos escravos, porque se você acorda todo dia, 6 horas da metade que você produz. Para os políticos administrar, significa que você está deixando parte da tua vida. Deixa de abraçar seus filhos para poder entregar o dinheiro para os políticos. E a população não entendeu ainda que os políticos não são a solução. Os políticos são o problema. Se tem alguma coisa que precisa pedir para um político é para ele não fazer.

Não reclamemos mais quando o presidente Lula vai para a Europa e passeia, porque prejuízo maior é quando ele fica aqui administrando. Tá, Gilson, mas qual é a solução? A solução é o empreendedorismo. Eu na minha cidade liguei para o presidente da associação, você tem um nome para indicar para prefeito? Não quer, não tem ninguém. E aí ficam os mesmos de sempre, porque a gente aprendeu errado dos nossos pais, ensino errado para os filhos, que política é coisa de vagabundo sem vergonha, e a gente tira a esperança de alguém competente fazer parte do sistema.

Vocês precisam assumir esses cargos para chegar no poder e reduzir o próprio poder. Reduzir os próprios recursos e pedir para eles e nós mesmos não fazer, porque quem faz a iniciativa privada é o empreendedorismo e é o trabalhador. Aqui é sua parasitária, obrigado”, afirmou o deputado.


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