Publicado em: 29/08/2022 Atualizado:: agosto 29, 2022
A Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Economia, informou, nesta segunda-feira (29), que a Dívida Pública brasileira somou R$ 5,804 trilhões em julho, uma redução de 0,7% em relação ao mês de junho, quando o endividamento foi de R$ 5,84 trilhões.
Segundo a secretaria, “o mês de julho foi marcado por ambiente de aversão ao risco no exterior, refletindo incertezas quanto à inflação e crescimento globais”.
A correção de juros no estoque da Dívida Pública Federal (DPF) foi de R$ 40,50 bilhões no mês passado, enquanto houve um resgate líquido de R$ 81,62 bilhões.
A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) retraiu 0,66% em julho e fechou o mês em R$ 5,558 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 1,74% menor no mês, somando R$ 245,81 bilhões ao fim de julho.
Segundo o Tesouro, houve redução da participação dos títulos prefixados em relação ao mês anterior, passando de 27,23% para 25,75%, devido ao resgate líquido de R$ 107,53 bilhões.
O custo médio das emissões apresentou aumento, passando para 12,09% ao ano em julho. Entretanto, o custo médio do estoque da DPF acumulado em 12 meses reduziu para 10,76% ao ano em julho, frente aos 10,9% ao ano registrados em junho.
Tesouro Direto
No Tesouro Direto, as emissões líquidas no mês de junho totalizaram R$ 1,74 bilhão, como resultado das vendas de R$ 4,01 bilhões e resgates de R$ 2,27 bilhões.
De acordo com o documento do Tesouro Nacional, o título mais demandado pelos investidores permanece sendo o Tesouro Selic, que respondeu por 49,4% do montante vendido. A taxa Selic está atualmente em 13,75% ao ano.
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Fonte: Bahia.ba