Publicado em: 16/02/2022 Atualizado:: fevereiro 16, 2022
Uma ponte – ainda que de madeira, pois os recursos são escassos em municípios pequenos como Itanhém – construída recentemente sobre o córrego Água Preta, na estrada que liga Santa Rita do Planalto à Vila Resende, serve prontamente de exemplo de como deve ser gasto o dinheiro público.
Na maioria das gestões o que se viu foi verdadeiras gambiarras em todos os setores, até na infraestrutura, onde o improviso deve passar longe porque, além de desperdiçar o dinheiro do povo, atrasa o desenvolvimento da economia pela falta de mobilidade e coloca em risco a vida das pessoas que trafegam pelas estradas e por pontes que podem desabar a qualquer momento, como se viu durante toda a gestão da prefeita Zulma Pinheiro (MDB) e seus irmãos, que assumiram as principais secretarias do município.
Ao longo da história política de Itanhém já se habituou passar tinta em paredes de escolas onde o telhado está prestes a desabar, a rebocar quadras esportivas com toda a sua estrutura ameaçando cair e a fazer calçamento que em menos de um mês afunda, abre crateras ou faz alagar casas de moradores.
No local onde se construiu a ponte havia algumas manilhas apenas, diminuindo o vão da passagem da água. Em época de cheia, o rio transbordava e, de novo, o dinheiro do povo era levado na enxurrada.
É por essa e outras razões que, volta e meia, os vereadores não se cansam de elogiar o diretor de Obras da Prefeitura de Itanhém, Ian Costa, durante as reuniões da Câmara Municipal.
Ian Costa, por sua vez, diz que ele só consegue trabalhar desta forma porque o prefeito Mildson Medeiros também é defensor da ideia de que as obras devem ser feitas com responsabilidade para evitar desperdício do dinheiro público.
Fonte: Aguapretanews