Publicado em: 11/07/2022 Atualizado:: julho 11, 2022
O corpo do tesoureiro do PT morto a tiros por apoiador de Bolsonaro em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, foi enterrado na tarde desta segunda-feira (11).
A mulher de Marcelo Arruda, de 50 anos, a policial civil Pâmela, acompanhou o cortejo com a filha mais nova, uma bebê de 40 dias, no colo.
O cortejo passou em frente à Guarda Municipal, onde o tesoureiro trabalhou durante 28 anos. Ele é da primeira turma da instituição em Foz do Iguaçu.
O crime aconteceu no domingo (10). O tesoureiro foi morto a tiros na própria festa de aniversário pelo policial penal federal Jorge Guaranho, que foi baleado por Arruda e permanece internado.
Guardas que entraram na corporação na mesma época que Marcelo participaram das homenagens, assim como familiares a amigos.
O enterro foi acompanhado por centenas de pessoas foi às 15h30 desta segunda (11) no Cemitério Jardim São Paulo, em Foz do Iguaçu.
Após atirar, Guaranho foi ferido pelo guarda municipal, que também estava armado. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Paraná, o policial penal se encontra em estado grave, porém estável.
“Embora ele se encontre internado, pelo que levantamos ontem, […] o estado de saúde dele é grave, mas não sei hoje. […] mesmo na atual condição dele, ele teve a prisão decretada, e está em escolta da polícia militar e tão logo se reestabeleça, será ouvido. Uma audiência de custódia será realizada assim que ele estiver em condições e será ouvido no próprio processo penal,” afirmou o promotor de Justiça Tiago Lisboa Mendonça.
Em nota, a defesa de Guaranho informou que fez pedido de prisão domiciliar, mas que o pedido foi negado e convertido em prisão preventiva. A defesa informou ainda que pediu investigação dos agressores que chutam o agente após ser alvejado e estar no chão.
A advogada que fazia a defesa de Guaranho informou que foi nomeada para a função no plantão e que agora já está distribuído para a 3ª Vara Criminal. Ainda não há defensor para defender o policial penal.
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Fonte: G1