Publicado em: 10/03/2024 Atualizado:: março 10, 2024
Projeto visa a estruturação do processo de produção, beneficiamento, agregação de valor e acesso ao mercado de 07 comunidades de pequenos agricultores (as) familiares localizadas no norte do Espírito Santo e extremo Sul da Bahia
A produção da mandioca é um dos propulsores da economia no campo nos municípios do norte do Espírito Santo e extremo sul da Bahia, compostos majoritariamente por comunidades de agricultores familiares, que sobrevivem desta cultura e seus derivados. A mandioca serve de alimento e fonte de renda, entretanto, a falta de estrutura da cadeia produtiva na região limita a agregação de valores, o aproveitamento da produção e escoamento, além de o pouco excedente gerado ser destinado ao mercado informal, o que limita ainda mais o lucro dos agricultores.
“A Suzano acredita fortemente no valor compartilhado e busca contribuir, cada vez mais, para um legado de sustentabilidade em suas áreas de atuação. Assim, promover a geração de renda e o desenvolvimento sustentável nas comunidades vizinhas às nossas operações faz parte de nossa condução de negócio. Por este motivo, firmou-se esta parceria com a Fundação Banco do Brasil, implementada pelo Centro de Desenvolvimento do Agronegócio (Cedagro), com o objetivo de atuar nas lacunas da cadeia, com assistência técnica a agricultores, estruturação de farinheiras para o beneficiamento, e entendimento e inserção da produção no mercado local e regional”, afirma Giordano Automare, Gerente Executivo de Desenvolvimento Social da Suzano.
O Investimento total do projeto será de 2,6 milhões de reais e beneficiará diretamente seis diferentes municípios entre o norte do Espírito Santo e extremo sul da Bahia (Aracruz e Conceição da Barra, ambos no estado do Espírito Santo; Alcobaça, Caravelas, Mucuri e Prado no estado da Bahia), totalizando 628 famílias de pequenos produtores rurais, quilombolas, indígenas, jovens e mulheres.
Apesar do contexto socioeconômico, as comunidades seguem buscando superar os desafios de produção e acesso ao mercado. A organização e o planejamento da produção, a estruturação das farinheiras (unidades de produção) dessas regiões e o estímulo ao acesso a novos mercados oportunizam um novo olhar para a atividade de mandiocultura e uma nova perspectiva de vida para as famílias envolvidas, justificando os investimentos necessários em infraestrutura, equipamentos e melhoria dos processos de produção propostos pelo projeto.
Com o projeto, Suzano e Fundação Banco do Brasil esperam potencializar a cadeia da mandiocultura nos territórios impactados pelo projeto. Para Luciana Bagno, diretora executiva de Desenvolvimento Social da Fundação Banco do Brasil: “A Fundação BB se orienta pelos valores da sustentabilidade, eficiência e a inovação para inclusão e efetividade da transformação socioambiental. Esse projeto vai impactar diretamente os nossos públicos priorizados, fortalecendo a cadeia produtiva que gera empoderamento ao território, a partir da otimização da produção e da comercialização da mandiocultura.”
Investimento – O foco dos investimentos direcionados a este projeto está no aprimoramento através de capacitações dos beneficiários para melhoria dos processos de produção, nas adequações das infraestruturas de beneficiamento para agregação de valor à mandioca e derivados, e na disseminação da tecnologia social “Farinheira Sustentável”, que incorpora os processos oriundos do cultivo, colheita e processamento da mandioca que são tratados integralmente, contemplando os pilares ambiental, econômico e social. Por fim, no estabelecimento de processos de produção visando garantir regularidade, volume e qualidade dos derivados da mandioca, para acesso a mercados diversificados, consequentemente aumentando a renda das famílias.
Sobre a Suzano – A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página https://www.suzano.com.br/
Sobre a Fundação Banco do Brasil – Há quase quatro décadas, em 1985, o Banco do Brasil instituiu sua Fundação para contribuir com a transformação social dos brasileiros e com o desenvolvimento sustentável do país. É a principal instituição gestora dos projetos socioambientais apoiados por meio do Investimento Social Privado – ISP do BB e de parceiros. A Fundação Banco do Brasil tem como principal eixo de atuação a geração de trabalho e renda, fortalecido por seis programas estruturados: educação para o futuro, meio ambiente e renda, tecnologia social, voluntariado, saúde e bem-estar e ajuda humanitária. Dentro desses seis programas, destacam-se iniciativas de preparação para o mercado de trabalho, fortalecimento de cadeias produtivas, apoio à agricultura familiar, assistência social, inclusão digital, educação financeira, conservação ambiental, incentivo ao voluntariado, certificação, disseminação e reaplicação de tecnologias sociais, promoção da equidade de gênero e da diversidade. Para mais informações, acesse: Fundação Banco do Brasil (fbb.org.br)
Sobre o Cedagro – O Centro de Desenvolvimento do Agronegócio – Cedagro, registrado em 27/10/2004, em Vitória – ES, é uma organização não governamental, sem fins econômicos, pessoa jurídica de direito privado, de gestão autônoma, tipo associação de empresas, tendo como finalidade básica a promoção e o fortalecimento dos diferentes segmentos agrícolas, florestais, ambientais e sociais. Dentro de suas atribuições o CEDAGRO se destaca nas seguintes estratégias de ação: Política de apoio e fomento aos diferentes segmentos do agronegócio familiar e não familiar, do meio ambiente e do desenvolvimento social; Realização de estudos, pesquisas e projetos de desenvolvimento agrícolas, ambientais e sociais nas áreas tecnológicas, gerenciais e mercadológicas; Promoção de eventos técnico-culturais e qualificação de recursos humanos; Assistência técnica e orientação tecnológica nas áreas de produção, comercialização e gestão de negócios agrícolas, florestais e ambientais. Possui 20 organizações, ligadas a cadeia do agronegócio e meio ambiente, associadas, atuantes no âmbito estadual e nacional. Para mais informações, acesse: https://www.cedagro.org.br/