Publicado em: 05/05/2025 Atualizado:: maio 5, 2025
A interdição total da ponte sobre o Rio Jequitinhonha, no km 661 da BR-101, em Itapebi, que entrou em vigor nesta segunda-feira (5), deve causar grande impacto no transporte rodoviário nacional. A rodovia é uma das principais rotas entre o Sul e o Nordeste do país, com fluxo intenso de caminhões, ônibus e veículos de passeio.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que, nos próximos 15 dias, serão realizados serviços de inspeção e ensaios para avaliação da estrutura da ponte, que apresenta graves problemas estruturais. Após esse período, será divulgado um novo comunicado informando os prazos para o restabelecimento do tráfego na ponte. Durante o período de interdição, o trecho estará devidamente sinalizado para a segurança dos usuários.
Os motoristas precisarão usar rotas alternativas, o que pode aumentar o tempo de viagem, a distância e os custos logísticos. Os desvios são os mesmos que vêm sendo utilizados desde janeiro, quando houve a interdição parcial para veículos pesados.
POSSÍVEL DEMOLIÇÃO DA PONTE
De acordo com o DNIT, até o final de maio será definido se a estrutura será restaurada ou se precisará ser demolida para dar lugar a uma nova. “Entre os dias 20 e 30 deste mês, teremos uma definição de qual medida será adotada, se a demolição da ponte atual para a construção de uma nova ou se seguiremos com a reabilitação da ponte atual, uma vez que já temos empresas contratadas”, disse o superintendente regional do DNIT na Bahia, Roberto Alcântara.
Segundo ele, tudo está sendo verificado com vistas ao que é melhor para o usuário da rodovia, seja na perspectiva da segurança de sua integridade física, seja em termos de mobilidade.
ROTAS ALTERNATIVAS – Enquanto durar a interdição, os motoristas poderão utilizar três opções de desvios. Um deles é o chamado “desvio da Veracel”, que percorre trechos de rodovias estaduais, sendo a BA-687 pavimentada, enquanto as BA-275, BA-658, BA-982 e BA-274 não são pavimentadas, totalizando uma distância de 249 quilômetros entre Itabuna e Eunápolis, e de 451 quilômetros entre Itabuna e a BR-418, no município de Teixeira de Freitas.
Essa rota é indicada para tráfego local de carros de passeio e veículos especiais como viaturas, ambulâncias, caminhões de abastecimento, ônibus e linhas de transporte.
Na outra rota recomendada, o percurso começa em Itabuna, pela BR-415, até o entroncamento com a BR-116, em Vitória da Conquista. A partir desse ponto, segue pela BR-116 em direção à divisa entre Bahia e Minas Gerais, chegando ao município de Cachoeira de Pajeú (MG), no entroncamento com a BR-251. Em seguida, a rota continua pela BR-251 até a BR-367, no município de Almenara (MG), e prossegue até a BR-101, na cidade de Itagimirim. Por fim, o trajeto segue até Eunápolis, totalizando 684 km.
Motoristas devem estar atentos que a BR-367 possui 40 quilômetros de um trecho não-pavimentado no Estado de Minas Gerais.
A terceira rota tem início em Itabuna pela BR-415 até o entroncamento com a BR-116 em Vitória da Conquista. A partir desse ponto, segue pela BR-116 no sentido da divisa entre Bahia e Minas Gerais, chegando ao município de Teófilo Otoni (MG), no entroncamento com a BR-418. Em seguida, a rota continua ao município de Nanuque (MG), na divisa dos estados de Minas Gerais e Bahia, e prossegue até a BR-101, no município de Teixeira de Freitas, totalizando 849 quilômetros.
Fonte: Radar.News