O jornalista e escritor Athylla Borborema e o coronel da reserva e historiador José de Almeida Oliveira foram convidados oficialmente para compor os quadros do Instituto Histórico e Geográfico do Itanhém (IHGI), sociedade civil de direito privado sem fins lucrativos e de caráter científico e cultural cuja criação está sendo liderada por Almir Zarfeg.

 

Eles receberam as Cartas-convite durante evento solene da Academia Teixeirense de Letras (ATL), realizado na última quinta-feira (2) em Teixeira de Freitas, da qual Almir Zarfeg é presidente de honra.

 

Athylla Borborema é ex-presidente da ATL e autor de vários livros, entre os quais “1500: o Brasil a partir da foz do Rio Cahy”, em que apresenta uma releitura da Carta de Caminha – também conhecida como a Carta do Achamento do Brasil.

 

José de Almeida Oliveira, além da careira exitosa como oficial de engenharia do Exército Brasileiro e licenciado em Geografia, Antropologia e Sociologia, é autor de obras relevantes como “Caravelas: Uma trajetória histórica da Princesa dos Abrolhos” e “Seletas Caravelenses”.

 

 

“Assim que tomei conhecimento dos livros de José de Almeida, li os dois e, ainda sob o efeito da leitura, resenhei-os tomado de muito entusiasmo e agradecimento”, disse Zarfeg.

 

O mesmo Zarfeg que lançou a pedra fundamental do IHGI em dezembro de 2021, durante sessão especial da Câmara Municipal de Itanhém, e desde então vem desenvolvendo uma série de ações, como a visitação a trechos importantes do Rio Itanhém e, também, o envio de Cartas-convite aos futuros sócios.

 

“Ao mesmo tempo, tenho me debruçado sobre a história de Alcobaça, que até 1772 era conhecida como Arraial do Itanhém”, disse Zarfeg.

 

Graças a autores como Fábio Medeiros Said com sua “História de Alcobaça-Bahia – 1772-1958”; Luiz dos Santos Vilhena com sua “A Bahia no século XVIII”; e Luiz Mott com “Os índios do sul da Bahia: população, economia e sociedade – 1740-1854”, Almir Zarfeg vem acumulando um bom repertório no período que antecede a fundação propriamente dita do Instituto.

 

“O Instituto vai reunir pessoas que se dedicam a atividades e/ou estudos nas áreas de história, geografia e demais ciências. A missão será concentrar as atenções para a preservação do Rio Itanhém e, também, para o resgate da memória das populações beneficiadas pelo grande rio”, afirmou Zarfeg, que é sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do Mucuri.

 

Farão parte do IHGI os seguintes municípios: Alcobaça, Teixeira de Freitas, Medeiros Neto e Itanhém (do lado baiano); Umburatiba, Bertópolis, Machacalis e Fronteira dos Vales (do lado mineiro).

 

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