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Ministério Público pede cassação de candidatura de prefeito e vice de Vereda por abuso de poder

Publicado em: 18/10/2024 Atualizado:: outubro 18, 2024

 

O Ministério Público Eleitoral (MPE) apresentou uma manifestação no Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) em que acusa os candidatos à reeleição para prefeito e vice-prefeito de Vereda, Manrick Gregório Prates Teixeira e Mauri Marcos Queiroz de Souza, de praticarem abuso de poder econômico e político durante o período de pré-campanha.

A ação foi movida pela coligação “Humildade, Honestidade e Respeito”, que alega que os candidatos comprometeram a legitimidade do processo eleitoral ao realizarem uma série de eventos e ações que configuram campanha eleitoral extemporânea e uso indevido da máquina pública.

Entre os fatos apontados, destaca-se a realização do evento “Bode Azul” em 1º de julho de 2024, onde foram utilizados paredões de som para amplificar jingles de campanha e uma queima de fogos de artifício. Além disso, durante o show de São João, que contou com a presença do cantor João Gomes, Manrick subiu ao palco e fez um discurso com viés político, exaltando sua imagem como pré-candidato à reeleição.

Outros eventos citados incluem shows das bandas Calcinha Preta e Kart Love, onde músicas foram alteradas para promover a candidatura de Manrick. Em uma das apresentações, a banda Kart Love interrompeu uma música para executar ao vivo um jingle político em favor de Manrick.

A defesa dos investigados contestou as acusações, mas o MPE considerou que as provas apresentadas, incluindo vídeos e testemunhos, são suficientes para demonstrar o abuso de poder. O promotor de Justiça, Fábio Fernandes Corrêa, concluiu que as práticas dos investigados comprometeram a isonomia do pleito.

Diante dos fatos, o Ministério Público opinou pela procedência da Ação de Investigação Judicial Eleitoral e pediu a cassação do registro de candidatura de Manrick Gregório Prates Teixeira e Mauri Marcos Queiroz de Souza, além da cominação de inelegibilidade para as eleições que se realizarem no prazo de oito anos.

O caso segue agora para julgamento na 148ª Zona Eleitoral de Itanhém, onde será decidido o futuro político dos candidatos investigados.

 

 

Fonte: Edvaldo Alves/Liberdadenews


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