Publicado em: 19/04/2023 Atualizado:: abril 19, 2023
Uma equipe do Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária –MAPA junto com a Agencia de Defesa Agropecuária da Bahia- ADAB, com o apoio da Prefeitura Municipal de Nova Viçosa, realizou nesta quarta-feira (19), na comunidade de Barra Velha, a Sorologia pra Influenza Aviária.
O vírus da Influenza Aviária, doença que ataca as aves é dividido em dois subtipos e são classificados como Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) ou Influenza Aviária de Baixa Patogenicidade (IABP).
Somente alguns subtipos H5 e H7 foram identificados como responsáveis pelas infecções de IAAP. A maioria dos isolados de H5 e H7 e todos os outros subtipos são caracterizados como de baixa patogenicidade. O vírus ataca aves domésticas e silvestres, especialmente as aquáticas (principais reservatórios).
Os sinais e lesões podem ser bastante variáveis, dependendo da espécie susceptível, da cepa e patogenicidade do vírus, do estado imunitário das aves, da presença de infecções secundárias e das condições ambientais.
Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP): Taxa de mortalidade alta e súbita, sem manifestação de sinais clínicos; ou doença severa, com depressão intensa e sinais respiratórios e neurológicos; cianose e focos necróticos na crista e na barbela além de queda na postura e produção de ovos deformados, com casca fina ou sem pigmentação.
No exame post mortem pode- se verificar edemas, congestão, hemorragias e necrose em vários órgãos, internos e pele já a Influenza Aviária de Baixa Patogenicidade (IABP), são mantidos de forma assintomática em aves silvestres. Nas aves domésticas os sinais podem estar ausentes ou ser brandos, incluindo sinais respiratórios (espirros, tosse, corrimento nasal e ocular), diarreia, letargia, edema da face, além de queda de produção e consumo de água e alimento. No exame post mortem pode-se verificar rinite, sinusite, congestão na traqueia, hemorragia em trato reprodutivo de poedeiras, aerossaculite e peritonite.
O trabalho de campo foi realizado em propriedades da comunidade onde foi coletado material para a verificação da circulação ou não do vírus nas aves de Barra Velha.
O soroepidemiológico tem a finalidade de verificar se há ou não a circulação do vírus da Influenza no município. O material coletado é encaminhado para análise em laboratório oficial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Apesar de ser exótica em território nacional, a influenza aviária é uma doença viral altamente contagiosa e fatal que afeta aves domésticas e silvestres.
Ela também pode ser transmitida para humanos, no entanto, não é uma doença transmitida pela carne de aves e nem pelo consumo de ovos.
Para o monitoramento de influenza aviária e laringotraqueíte infecciosa das aves os testes sorológicos mais utilizados são: IDGA e teste ELISA. Exames sorológicos das principais doenças virais como Gumboro, bronquite infecciosa, anemia infecciosa das galinhas, entre outras, são realizados através do teste ELISA, (Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay) é um teste sorológico imunoenzimático cuja metodologia se baseia em reações antígeno-anticorpo detectáveis através de reações enzimáticas.
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Fonte: Bahiaextremosul