Publicado em: 16/11/2022 Atualizado:: novembro 16, 2022
Um desentendimento acabou com um homem baleado no braço no início da noite deste Domingo (13), na Rua Valmir Brito, no Bairro Eldorado, em Alcobaça. A vítima, Lucélio da Paixão, 40 anos, alega perseguição política por parte do atual prefeito de Alcobaça e da primeira dama do município. A vítima alega ainda que a vice-prefeita está usando sua influência e colocando a Polícia Militar para perseguir a ele e a seus familiares em abordagens e situações vexatória, sendo que dessa vez, para intimidá-lo e até mesmo tentar contra sua vida.
Segundo o Lucélio da Paixão, ele é servidor público concursado na Secretaria de Saúde; presidente da APAE de Alcobaça, influenciador político e acadêmico de Direito. Lucélio disse à nossa equipe de reportagem, que já chegou a trabalhar como segurança do atual prefeito, mas ao ver as mazelas da atual administração passou a fazer duras críticas, sobretudo, acerca dos Precatório do FUNDEB, em que o dinheiro já estaria na conta da Prefeitura e o prefeito teria se negado a pagar os professores. “Depois de denunciar isso, comecei a ser perseguido”.
O Lucélio afirma que ele e sua família vem sendo perseguido, e que a Primeira Dama do município, diante de sua influência, está usando a força do estado através da Polícia Militar, para persegui-lo. O Lucélio afirma que nesta segunda-feira (11) após estar passeando com familiares pelas vias de Alcobaça, avistou uma guarnição da Polícia Militar, comandada pelo Tenente Nunes, na frente da casa de seu irmão. Ainda segundo o Lucélio, havia um homem à paisana em uma moto e outro homem destelhando a casa do seu irmão.
“Eu dei a volta para me aproximar e perguntar o que estava acontecendo, e quando cheguei no local, a guarnição da Polícia Militar já havia saído da frente da casa do meu irmão e os dois homens estavam saindo de moto. Levantei os braços para perguntar o que era aquilo, foi quando um deles sacou uma arma de fogo e desferiu um tiro contra mim, o qual acertou meu braço. Eles gritaram ‘aqui é a Milícia po**a’. O tiro pederia ter me matado e poderia ter atingido meu filho e outras pessoas que estavam comigo no carro. Isso é um absurdo”, disse Lucélio.
Já a Polícia Militar registrou uma ocorrência relatando que a guarnição foi acionada por um policial militar, dando conta que o terreno de seu familiar foi invadido, e que seu invasor, de vulgo “Veinho”, seria ex-presidiário e teria ameaçado de morte o proprietário do terreno com uma foice no dia anterior. Então, a guarnição foi ao local no intuito de registrar a ocorrência. Ao lado do terreno invadido mora o invasor, após solicitada sua presença para colher os dados não houve manifestação dentro do imóvel, então, a guarnição voltou ao seu policiamento rotineiro.
Momentos depois o mesmo militar informou que passou novamente pela rua e que 4 pessoas, irmãos e primos do suposto invasor, saíram de um veículo Hyundai Creta, de cor bege, e que um deles o derrubou da moto e todos foram em sua direção para continuar as agressões. Momento em que o militar se valeu da pistola e desferiu 01 tiro em desfavor de um dos agressores, e por isso todos correram. Logo após, o militar se apresentou no quartel para esclarecimentos.
Na continuidade, a Polícia Militar foi acionada pelo Hospital Municipal de Alcobaça, o qual informou a respeito de um nacional que acabou de dar entrada com um tiro no braço. Prontamente, a guarnição foi ao local, e a vítima se negou a prestar seus dados para o registro da ocorrência, bem como negou a se deslocar, juntamente com a guarnição para o plantão regional de Teixeira de Freitas. Então, apenas o militar foi conduzido e apresentado ao delegado plantonista para os registros de praxe.
O impasse permanece, e o Lucélio procurou nossa reportagem para denunciar a perseguição da Polícia Militar, inclusive com o envolvimento de possíveis policiais militares descaracterizados neste atentado contra ele. Nossa equipe de reportagem entrou em contato com o prefeito de Alcobaça, Zico de Baiato, e ele disse que no momento não vai se pronunciar a respeito, e que vai resolver o problema na Justiça. O prefeito disse ainda, que a esposa dele, depois disso, entrou em estado de choque, e que não tem isso de perseguir ninguém, de mandar matar ninguém.
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Fonte: Liberdade News