Publicado em: 08/05/2023 Atualizado:: maio 8, 2023
A das pernas abertas cujo ponto G era a
Casa Barbosa!
A de São José de Itanhém, água doce e boa-fé!
A da Vila Vargas, Jerusalém, São Lourenço
e Duque de Caxias!
A do Monte Castelo, Lagoa e Buraquinho!
A desgarrada de Caravelas, a emancipada de Alcobaça!
A dos Almeida, Nunes, Antunes, Oliveira,
Guerra, Ferreira, Nascimento e Manoel de Etelvina!
A de Frei Olavo, sua bênção, São Pedro!
A de Aurélio José de Oliveira e Isaura
Matias de Jesus!
A que não tem fronteira em dia de feira!
A da madeira raptada por Eleuzíbio Cunha!
A esfinge de Temóteo Brito:
“Me decifra ou te devoro!”
A da mata que resiste apenas no mapa
cinza da saudade!
A da BR-101, às ordens e progresso!
A dos pintos, cocares, leões, panteras e
outros bichos homens!
A baianeira, desalmada, sem eira nem beira!
A dos meninos apagados à luz do dia!
A das avenidas com nomes de políticos
mortos/vivos e beatos!
A dos muitos tons e sotaques mil!
A da carne do leite do bendito fruto da natureza!
A que frequenta o “Almoço à brasileira”
desde a mais tenra teixeir(idade)!
A capital do extremo sul da Bahia!
“A que vem, inflama, viva chama!”
A de Mário Augusto Teixeira de Freitas!
A de Isael de Freitas Correia também!
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Por: Almir Zarfeg