O líder do União Brasil na Bahia, deputado Robinho, usou o plenário da Assembleia Legislativa da Bahia para falar do caos instalado na segurança pública do estado.

Respaldou sua fala em dados do Sinesp/Ministério da Justiça que mostram que uma das maiores preocupações da população brasileira é com a segurança, tráfico e comercialização de drogas.

Contudo houve uma queda de 5% na violência no Brasil, de Janeiro à Abril. Mas o mesmo não acontece no Nordeste, a única região que teve aumento no índice da violência.

Segundo Robinho, essa queda no Brasil como um todo, se deve às regiões Sul, Sudeste, Centro Oeste e Norte terem aplicado ações eficientes na segurança pública.

Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo faz com que o Sudeste seja a região aonde a violência mais caiu.

“Quando eu era mais jovem o Rio de Janeiro era referência em violência, hoje o Rio de Janeiro está com a violência em queda”, destacou o parlamentar.

A Bahia aponta entre os três estados com mais mortes, juntamente com Pernambuco e Ceará.

“Porque o crescimento da violência no Nordeste? Porque nos estados, como Minas Gerais, São Paulo, Goiás, onde os governadores tiveram um combate muito grande em relação violência, os bandidos estão fugindo de lá”, alertou o parlamentar.

Ele ainda citou palavras do governador Caiado:

“Ou o bandido muda de profissão, ou ele muda de endereço. E é o que está acontecendo, os bandidos estão procurando um solo fértil pra se conviver, estão achando aqui no Nordeste.”

A VEJA relata que o governador Jerônimo tem um governo acuado pelo crime, são 14 facções com influência nos presídios da Bahia e que ainda a força policial da Bahia é a mais lenta do Brasil.
O deputado aponta dados do Instituto Paraná mostrando 43% de impopularidade do governador Jerônimo e diz que uma das razões, é o cenário de guerra o qual vive a Bahia.

O deputado ainda incentiva a Jerônimo a sentar com governadores vitoriosos no combate à violência como os governadores de São Paulo e de Goiás para tomar uma “lição”’de como deve se agir na Bahia.

Últimas