Publicado em: 30/08/2024 Atualizado:: agosto 30, 2024
Dois policiais militares e um ex-agente da corporação foram presos na manhã desta quinta-feira (29), durante uma operação da Polícia Civil. Os alvos são investigados pela morte de duas pessoas, além da prática de extorsões mediante a sequestro contra as vítimas.
Segundo a Polícia Civil, os três mandados de prisão e quatro de busca e apreensão foram cumpridos nos bairros de Brotas, Nova Brasília e Itapuã, em Salvador, além do Caji, em Lauro de Freitas.
De acordo com o diretor do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), Thomas Galdino, um dos presos é um capitão do departamento pessoal, outro é um soldado da 37ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Liberdade) e o terceiro já foi demitido da corporação. Os nomes deles não foram divulgados.
As vítimas eram padrasto e enteado identificados como Joseval Santos Santos e Jeferson Sacramento Santos. Eles já tinham respondido por tráfico de drogas.
“As investigações iniciaram após familiares de duas vitimas relatarem o desaparecimento no dia 11 do mês passado, na comunidade Quingoma. Segundo eles, os investigados pediram valores para liberação, e no dia seguinte, os dois sequestrados foram encontrados mortos”, disse Thomas Galdino.
A família das vítimas não chegaram a fazer o pagamento de resgate.
Os investigados serão ouvidos no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e transferidos para o Batalhão de Polícia de Choque, em Lauro de Freitas.
Com eles, foram apreendidas pistolas calibres 9 mm e .380, celulares, um revólver 357, munições, um carregador de fuzil 7.62 e a quantia de R$ 1.858. Os materiais passarão por perícia, enquanto a origem do dinheiro será investigada.
A operação também contou com o apoio da Coordenação de Operações e da Delegacia Antissequestro (DAS) e da Corregedoria da Polícia Militar.
Em nota, a Polícia Militar informou que sempre que acionada, apura as denúncias referentes a fatos de que integrantes da corporação sejam acusados.
Conforme a PM, as apurações conduzidas pela instituição não excluem as investigações que sejam feitas ou que tenham sido iniciadas por outros órgãos, com as eventuais responsabilizações nas esferas administrativa e penal.
Fonte: G1 – Bahia