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Prefeitos de duas cidades baianas são alvos de operações em combate a desvios de recursos

Publicado em: 06/12/2024 Atualizado:: dezembro 6, 2024

Dinheiro foi apreendido durante operação da PF e da CGU — Foto: Polícia Federal

 

Mais de 20 mandados judiciais foram cumpridos nesta quinta-feira (5), nas cidades de Salvador, Umburanas, Euclides da Cunha, Jaguarari e Jacobina, além de Petrolina, no estado de Pernambuco

 

Os prefeitos Luciano Pinheiro e Roberto Bruno, das cidades de Euclides da Cunha e Umburanas, respectivamente, foram alvos de mandados de busca e apreensão em ações conjuntas realizadas pela Polícia Federal (PF) e pela Coordenadoria Geral da União (CGU), nesta quinta-feira (5). No total, 21 mandados judiciais foram cumpridos em seis municípios.

As operações Rumo e Prumo investigam irregularidades em licitações e favorecimento de empresas contratadas para prestação de serviços como transporte escolar e locação de veículos nos municípios. [veja detalhes abaixo]

Além de Euclides da Cunha e Umburanas, a operação foi feita nas cidades baianas de Salvador, Jaguarari e Jacobina, e em Petrolina, no Pernambuco.

A Justiça determinou o sequestro de, aproximadamente, R$ 9 milhões de reais, obtidos através dos crimes investigados. Em imagens registradas pela Polícia Federal é possível ver uma grande quantia de dinheiro em espécie que foi apreendida.

 

Entenda a operação

As investigações identificaram negociatas entre representantes de empresas e agentes públicos, com o intuito de manipular licitações, direcionando os contratos para uma companhia vinculada à organização criminosa.

 

Operação foi realizada nesta quinta-feira (5), em seis cidades do Nordeste — Foto: Polícia Federal

 

Segundo a polícia, o grupo simulava a cotação de preços para formação de um valor de referência maior que o real, incluía cláusulas restritivas da competitividade, contratava empresa sem capacidade técnica necessária e ajustava editais para que se adequassem aos interesses da ganhadora do certame.

Ainda conforme a PF, as apurações apontam fortes indícios de superfaturamento na execução de contratos firmados com a empresa investigada, cujo nome não foi divulgado.

Os recursos públicos desviados através das manobras citadas eram utilizados para o pagamento indevido de agentes municipais, entre eles os prefeitos das cidades alvo na ação. Para isso, a organização criminosa fazia depósitos em contas de terceiros, a fim de dificultar o rastreio dos beneficiários e esconder a fraude.

 

Fonte: G1 Bahia

 

 


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