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Professora Arolda Maria Figuerêdo estreia na literatura com “Uma pitada de poesia de mulher”

Publicado em: 12/01/2022 Atualizado:: janeiro 12, 2022

 

 

Após décadas lecionando tanto no ensino fundamental e médio quanto no superior, a professora Arolda Maria Figuerêdo resolveu estrear na literatura com “Uma pitada de poesia de mulher”.

 

Publicada pela Lura Editorial, a obra apresenta os primeiros poemas escritos pela profissional de letras que, após anos dedicados ao magistério, decidiu se aventurar na poesia autoral. O resultado é irresistível como o leitor poderá verificar lendo os textos.

 

 

Ao todo, são 37 poemas pintados de negritude e marcados pela crítica em favor da mulher, especialmente da mulher negra, vitimada pelos abusos e descasos acumulados no transcorrer da história humana ocidental. No velho ou no novo mundo, a mulher sempre foi vista como coadjuvante, na melhor das hipóteses, ou como objeto do desejo ou da conveniência patriarcais, na maioria das vezes.

 

Em poemas como “E agora, mulher?”, “Ser negra”, “Sou preta”, “Mulher preta, retinta”, “Mulher insubmissa”, “Sou matizada”, “Sou afroindígena” e tantos outros Arolda Maria Figuerêdo celebra a negritude, convoca o empoderamento feminino e conclama as mulheres à resistência, a conquistarem a liberdade e, por fim, darem a volta por cima em favor da vida.

 

Mas o livro não se resume às pautas femininas e feministas e apresenta outras tantas demandas caras à atualidade, como a pandemia do coronavírus, a questão ecológica, o fazer poético, o olhar sobre o extremo sul baiano e, também, o retorno a Ponta de Areia – terra natal da autora.

 

 

Se não bastasse tudo isso, o 1º livro de poemas de Arolda ainda conta com o apoio de um trio que dispensa apresentações. Trata-se das também professoras Aline Santos de Brito Nascimento, que cuidou da apresentação; Enelita de Sousa Freitas, que prefaciou a obra; e Karina Lima Sales, que cuidou dos textos da orelha e 4ª capa. A epígrafe, que abre a seleção de poemas, é de ninguém menos que Conceição Evaristo.

 

“Com essa pitada de poesia de mulher, a confreira Arolda começa com o pé direito e a nós não resta outra saída senão ler, divulgar e aplaudir a sua poesia humana, comprometida e libertária”, pontuou Almir Zarfeg, que cuidou da edição da obra.

 

Arolda Maria Figuerêdo é professora de Literatura Brasileira e Teoria Literária do Campus X da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Ela é também Membra Benemérita da Academia Teixeirense de Letras (ATL).

 


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