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Zarfeg homenageia o poeta Castro Alves, que completaria 175 anos nesta segunda (14)

Publicado em: 14/03/2022 Atualizado:: março 14, 2022

 

O poeta e jornalista Almir Zarfeg fez questão de homenagear com um poema o poeta maior Antônio Frederico de Castro Alves, que nesta segunda-feira – 14 de março – completaria 175 anos de vida.

 

Maior poeta baiano de todos os tempos e um dos mais importantes do Brasil, Castro Alves viveu apenas 24 anos, mas foi o tempo suficiente para que fizesse história com sua poética que concilia lirismo e temática social.

 

“Com sua poesia, ele supera o lirismo desmedido dos ultrarromânticos e, ao mesmo tempo, poetiza os grandes temas sociais do século XIX, como a abolição dos escravos e o advento da república”, firmou Zarfeg.

 

Imagem de Castro Alves retificada e colorizada por Rubens Antonio

 

 

Pela sua importância literária e política, o Poeta dos Escravos reinou durante muitos anos na preferência dos críticos e dos leitores do país, a ponto de ter a data de seu nascimento – 14 de março – escolhido como o Dia Nacional da Poesia. Atualmente, esse título pertence ao poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade, nascido em 31 de outubro.

 

“Felizmente, o 14 de março segue como o Dia Nacional da Poesia na Bahia”, informou Zarfeg, que é presidente de honra da Academia Teixeirense de Letras (ATL).

 

A propósito, a ATL tem Castro Alves como patrono-geral e realiza o Prêmio Castro Alves de Literatura, que em 2022 chega à sua 6ª edição. Uma maneira de apoiar a produção literária, em verso e prosa, em Teixeira de Freitas e região.

 

“Por tudo que representa para o Brasil, para a Bahia e para a ATL, reservaremos sempre um carinho especial para Castro Alves, sobretudo em 14 de março, data do nascimento do poeta genial”, concluiu Zarfeg.

 

Eis o poema zarfeguiano dedicado especialmente a Castro Alves:

 

 

SALVE SALVE, CASTRO ALVES!

 

Eu de 14 bis para homenageá-lo singelamente

 

Sentindo o climão com estes narizes pouco sutis

 

Repetindo os rasantes de cor: liberal, dor/avante!

 

Desenhando as pegadas nas mentes altaneiras:

 

“É germe que faz a palma, é chuva que faz o mar”!

 

Meu poeta maior, vivo da silva e extravagante!

 

Quero expô-lo romântico tardio, mas não óbvio

 

E dizê-lo – redivivo – repetida e publicamente!

 

 


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